sexta-feira, 30 de setembro de 2011

apreço por arte moderna

Paul Klee

curto bastante.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O Grito.

(Edward Munch - 1893)






Passeava com dois amigos ao pôr-do-sol – o céu ficou de súbito vermelho-sangue – eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a mureta– havia sangue e línguas de fogo sobre o azul escuro do fjord e sobre a cidade – os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade – e senti o grito infinito da Natureza.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011




Ei meu amor, tava pensando em fazermos um pouco de mistura entre nós dois. Com o toque da poesia e seu riso deslumbrante. O doce da escrita e os morangos de sua gargalhada. Seus passos firmes, e meus passos bambos. Vamos nos juntar e fazer um belo livro de poesias. Aonde só vai se instalar o adorável do amor entre as folhas daquele nosso belo livro. Vamos meu bem, vamos fazer uma bela história, vamos ser um pouco de Romeu e Julieta, vamos ser o belo casal de William Shakespeare, mas sem morte no final, vamos ser infinitos iguais às estrelas do céu escuro da noite.

Vamos ser um pouco de um, quem nem as letras escritas no papel. Querendo ser lidas e relidas, com o maior gosto, com a maior vontade de serem levadas através do vento, chegando a ouvidos, e escutadas por estranhos. Mas quero que envolva um pouco de segredo no nosso amor meu bem, quero que seja especial somente pra nós dois, vamos fazer nossa história, com beijinhos de esquimó soltos nos cantos das folhas, vamos ler e rele com os passos segurados pela mão. Vem meu bem, quero que leia a poesia e os versos de um poeta aprendiz que nem sabe o que escreve nas folhas sujas de amor. 
Vamos contar pras rosas sobre este nosso segredinho, elas não são fofoqueiras, elas guardam meu segredos como se fossem os delas. Vamos meu bem, vamos andar de bicicleta entre a grama e corre entre as flores, vamos conversar, e escutar nossa tal formosa musica.

Meu anjo lindo, traga as borboletas de volta, vamos festejar e bailar ate tarde, irei tirar todos os moveis da sala, só será eu, você, as rosas, as borboletas e um pouco de poesia. Vem com seus passos melódicos e vamos dançar perto da janela, pois a lua e as estrelas querem assistir o grande show de dança da noite. Vamos escrever uma linda história, mas temos que torná-la real primeiro meu doce amor…

(Pedro Igor)


@aimeebarreto.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Eu não queria estar

De desabafos papéis já se esgotaram de mim e deixa eu esgotar um pouquinho também de todo escrever desenfreado que não passa de banal mata-tempo e me torna dia a dia com tics e tacs suicidas.
Número um cheia, e não queria estar aqui, fazendo o que faço e fazendo o que não faço e fingindo as vinte e quatro -tic, tac- estar o que não sou, ser o que não estou.
Deixando agora com uma sem despedida minúscula e pobre de rimas, pobre de ritmo, pobre de vida: um tempo ! Mais tempo para se matar só eu e eu só, tic tac, cansei de escrever.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

pra ouvir

a única música que tenho escutado nessa última semana;



e pra deixar o post mais fofo;


LINDOS ELES DOIS, NÉ NÃO?!

...e a grande importância de achar um 'lar', aqui.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

FELIZ ANIVERSÁRIO!

<3333
de karina

terça-feira, 20 de setembro de 2011


home is wherever i'm with you

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Oswald de Andrade

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"qualquer coisa que lhe vier a cabeça"

ilustração de Orlando Pedroso




Até porque, negar você, seria também negar a mim.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

dane-se a ideia da sociedade sobre beleza

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Os seus botões.

Os botões da camisa
que você usava
e meio confuso
desabotoava.
Iam pouco a pouco
me deixando ver,
no meio de tudo,
um pouco de você.
Nos lençóis macios
amantes se dão.
Travesseiros soltos,
roupas pelo chão,
braços de abraçam,
bocas que murmuram
palavras de amor
enquanto se procuram.
Chovia lá fora
e a capa pendurada
assistia a tudo
e não dizia nada.
E aquela camisa que você usava,
num canto qualquer,
tranquila esperava.

@mariimuniz

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Engraçado como as coisas acontecem, você passa por poucas e boas na mão de uma pessoa,passa anos vivendo de ilusão, na verdade não era uma ilusão, você até sabia o que se passava. E então, de um dia pro outro a sua sua suposta ilusão acaba, e as coisas voltam ao normal, tanto tempo que você viveu daquela forma que  nem sabia mais como era  viver "normalmente". De uma hora pra outra começam a acontecer diversas coisas diferentes, a euforia vem, a vontade de viver algo verdadeiro, diferente de como um dia foi, e ai você se abre pra situação, você deixar acontecer, resolve fazer diferente das outras vezes, resolver dar uma chance pro destino e até mesmo pra você. Assim os dias se passam, e você olhava pra sua vida e via tudo perfeito, via a pessoa ali do seu lado, te dando carinho, atenção, palavras confortantes, sendo o que você queria a bastaaaante tempo, ocupando um espaço na sua vida que precisava ser preenchido de alguma forma. A paixão chega, o amor já batendo na porta, e você percebe que isso vai te fazer feliz, só que um belo dia você tem um "estalo" da vida, e se pergunta: "até quando vai essa felicidade?", a partir daí, começam a aparecer coisas, problemas que antes, nos meses atrás não existia, e o outro, que está ao seu lado começa a perceber também que os problemas existem e não estava tudo as mil maravilhas como o imaginado, e ai sim a sua vida se complica, o sono parece não mais existir, as musicas lentas, com letras que te tocam começam a fazer parte do seu ipod nas mais 10 tocadas, e a dúvida começa a te atormentar. Continuar a buscar a sua felicidade daquela forma, ou acabar com tudo? Ir em frente com os problemas que surgiram, mesmo que eles te machuquem e te façam chorar ou até mesmo te sufoque? E agora o que fazer? A verdade é que você simplesmente não faz ideia do que fazer, nem como agir quando ver aqueles olhos que te acalmam, mas que ao mesmo tempo têm te feito chorar de agonia. Enfim, tem sido mais uma vez difícil, não como lá trás, mas tem sido, e a única certeza que você tem agora é que ama toda a sensação, ama cada palavra dita, cada gesto, cada  sorriso, resumindo, você o ama mais do que podia imaginar e não quer acabar  com o seu "sonho" de felicidade, mas vê que uma decisão é necessária o mais rápido possível, e a pergunta volta a tona, O QUE EU FAÇO AGORA? NÃO QUERO TE DEIXAR, MAS TAMBÉM NÃO QUERO ME FAZER MAL, NEM TE FAZER MAL! Só queria uma forma de resolver isso tudo e continuar com os teus sorrisos e com o teu corpo junto ao meu nos finais das tardes.


@aimeebarreto

domingo, 11 de setembro de 2011



dane-se a ideia da sociedade sobre sucesso

sábado, 10 de setembro de 2011

Rapidinha.



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

relato dum coração só

às vezes eu gostaria de me sentir especial pra alguém, nem que fosse uma única vez. deve ser legal, ter alguém por perto. alguém que diga que te ama. alguém que diga que você é linda e que te encha de elogios. alguém que te coloque em primeiro lugar nos seus planos. alguém que te cubra quando você adormece. alguém te prepare um café quentinho, com canela. alguém que te abrace. alguém que te surpreenda. alguém que escreva uma música pra você. alguém que te dê flores. alguém disposto a abdicar dos seus interesses, por você. alguém que te escute. alguém que cante junto com você. alguém que cozinhe um jantar especialmente pra você. alguém que sorria pra você a troco de nada. alguém que seja feliz, só pelo fato de você existir.

às vezes seria bom ter um alguém assim.




 e se você quer saber o que tá acontecendo comigo: eu não sei. 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

lov

Acho que amor é o que faz valer a pena. Amor em toda e qualquer capacidade, amor de irmão, de amigo, de família, amor de amor. Faz toleráveis os problemas. Nos faz nos sentir em casa, mesmo que a casa esteja longe. Faz valer a pena um sacrifício ou outro, um estresse ou outro. Porque no fim, uma vida é algo tão pequeno para qualquer outro, mas algo tão grande para os que amam. Afinal, de que serve um vida solitária? Uma vida eterna se torna aquela que é completa de amor e companheirismo. Pois nossas digitais não se apagam das vidas que tocamos. Acho que amor é o que faz valer a pena.

Realidade

O que leva o homem à impotência é o cuidado.
O que leva a mulher à frigidez é o cuidado.
O excesso de cuidado.Cuidado demais ataca.
Nunca vi uma mulher ou um homem gostar sem criticar.

O embaraço do sexo não decorre da ausência de intimidade, mas da intimidade. E da cobrança que vem com ela. Mais fácil gozar com estranhos.

Depois de partilhar meses e cadernos de jornal com nosso par, abandonamos o elogio. Passamos a cobrar e expor os defeitos para que sejam corrigidos. É o cigarro, é a alimentação, é a distração, é o pouco caso com o dinheiro, é a indeterminação do trabalho, é a preguiça. A convivência traz a preocupação com o namorado ou a namorada e uma esquisita vontade de interferir. Entre conhecer e mandar, é um passo. Ou um tropeço. As mais duras agressões não provocam hematomas, ocorrem em nome da sinceridade. 
O amor é confundido com pancadaria. Um teste de resistência. Uma prova de esgotamento nervoso. Se o outro não quer, que vá embora, que desista do prêmio maior que é a confiança. 
Há uma visão sádica que não ajuda nem o masoquista. Falta medida. Falta parar e recomeçar o namoro. Falta esquecer e perceber que o próprio passado não é imutável, não existe certo ou errado, que nem tudo por isso é duvidoso. 
A eficácia mata o erotismo. O aproveitamento total do tempo do relacionamento não colabora com a vaidade. Custa um agrado antes de transar? Uma meia-luz de palavras? 
Não estou pedindo para mentir, muito menos fingir, mas falar um pouco bem para acordar os ouvidos e despertar o interesse. 
No início, os joelhos são venerados, os ombros recebem moldura de madeira, os cabelos são alisados com a decência de um espelho. As expressões afetuosas vão e voltam, repetidas com diferentes timbres. Todo homem no começo é, ao mesmo tempo, um tenor, um barítono e um baixo. Toda mulher no começo é, ao mesmo tempo, uma soprano, uma mezzo e uma contralto. Dependendo da região que toca, a voz muda. 
Com a relação firmada, a excitação torna-se automática. O corpo tem que pegar no tranco. 
A devassidão é trocada pela devassa terapêutica. Desculpa e por favor saem de moda. Como existe o trabalho, a casa, o dia seguinte e terminou a paixão (e somente os apaixonados são sobrenaturais e não sentem cansaço), o sexo pode ser mais prático, mais direto, pode até não ser. Na cama, estaremos falando dos problemas, das contas, do que deve ser mudado na personalidade. Não encontraremos paciência diante do relógio. Não vamos procurar cheirar a pele para atrair o beijo. 
Eu compreendo perfeitamente quando um homem broxa se a cada instante é lembrado de sua barriga. Eu compreendo perfeitamente quando uma mulher decide dormir quando sua lingerie nova não foi reparada. 


Nunca acusamos quem a gente não conhece. 


Julgamos infelizmente quem vive nos absolvendo. 

(Fabricio Carpinejar)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

uma mentira contada várias vezes e por várias pessoas acaba se tornando verdade

7 de setembro, dia que D. Pedro I montado em um alazão às margens do rio Ipiranga, com sua espada empunhada para o alto, gritou: "Independência ou morte!" - dando origem ao nosso país.
Será que foi assim mesmo que isso tudo aconteceu?
A coisa não foi tão heroica como contam os livros!
Existem versões que dizem que D Pedro só deu o grito de independência porque estava cheio das ordens do pai, que queria que ele voltasse para Portugal. Outras dizem que D João VI quis que D Pedro proclamasse a independência para que ficasse 'tudo em família'. Além disso, dizem que ele na verdade estava montado numa mula e que só parou no rio Ipiranga por conta de uma dor de barriga que teve no meio da viagem.
E um fato a ser lembrado é que quem assinou o decreto de independência foi D Leopoldina, princesa regente, no dia 2 de setembro e este foi apenas oficializado no dia 7.
Muitos não sabem mas, o processo de independência, custou muito caro para o Brasil. Porque nosso país teve que pagar multas altíssimas a Portugal, gerando nossa primeira dívida externa.
Contra fatos, não há argumentos! Mas ame seu país e o defenda!

beijos, @mariimuniz

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Classificados

PERdi o emprego. Tenho dívidas, as contas estão chegando e os planos vencendo e preciso do dinheiro.
Sou comunicativa, prezo satisfazer os outros. Experiência profissional de dois meses com os piores chefes da vida, Ensino Médio em andamento. Uso drogas e saio com mulheres, que isso fique bem claro para não haver problemas depois.
Faço qualquer coisa. De alma e de corpo, explicitamente. Se quiser, eu vendo, eu faço cabeças, eu me vendo, tamanho o desespero que há nesse espírito.
Não tenho inglês e a informática é toda de nome, mas sou daquelas brasileiras que o pai não leva pra escola, que pega os ônibus lotados, estuda em escola pública, que lê Machado de Assis de gosto mesmo, que não odeia o país porque quem odeia não sabe nada mesmo dele, e é por essas pessoas que ele decai mais e mais.
Sou uma defensora das pessoas não porque Jesus disse "Amem aos seus irmãos!" se nem ele que era todo bêbado deve ter amado, mas porque me sinto tão tão pessoa como todos vocês. Vocês são eu, sinto vocês. Mas não os amo, Amor é exclusividade, não posso banalizá-lo.
Só uma exigência: não leiam meus cadernos e agendas sem a devida permissão. Obrigada.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

para não esquecer

das coisas que preciso:
- ver meus filmes da biblioteca
- organizar os filmes da biblioteca
- baixar novos filmes para biblioteca
- mais café
- mais chantili
- mais café com chantili
- ir ao cinema
- ver o mar
- drinques com café
- uma tatuagem de passarinho
- escrever mais
- terminar de ler meu livro!!!!!!!
- parar de ler tantos livros de psicologia
 - arranjar mais dinheiro
- ir à mais eventos públicos (leia-se: festivais)
- guardar mais dinheiro
- mais cocas de vidro
- comer crepe
- carregar meu ipod
- um novo amor (com café)
 
tudo que se têm ao esvaziar a bolsa

Felicidade.




Infância feliz, daquelas, bem daquelas de quebrar o nariz.
Daquelas de brincar de pega-pega, 
esconde-esconde e dar vontade de fazer xixi na hora errada.
Se sujar com chocolate, querer comer abacate.
Escorregar ,dançar, correr na chuva..
Fazer amigos, ter vários namorados, tomar banho pelado.
Querer ser a narizinho, a Emília, brincar de bruxa, querer ser a Cuca.
Cantar, gritar, recitar..
Tudo de qualquer jeito, sem defeito.
Jogar beijinhos, soltar aquele sorrisinho, amar bichinhos.
Aprender o ABC e querer logo escrever.
Querer ser Alice, ter um coelho falante, ser irritante.
Ser bailarina do Faustão, ganhar um dinheirão.
Andar sempre sorrindo, como se não houvesse problemas.
Como se tudo fosse lindo, e nada fosse normal.


@aimeebarreto.

fiveunsaidthings ©

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