PERdi o emprego. Tenho dívidas, as contas estão chegando e os planos vencendo e preciso do dinheiro.
Sou comunicativa, prezo satisfazer os outros. Experiência profissional de dois meses com os piores chefes da vida, Ensino Médio em andamento. Uso drogas e saio com mulheres, que isso fique bem claro para não haver problemas depois.
Faço qualquer coisa. De alma e de corpo, explicitamente. Se quiser, eu vendo, eu faço cabeças, eu me vendo, tamanho o desespero que há nesse espírito.
Não tenho inglês e a informática é toda de nome, mas sou daquelas brasileiras que o pai não leva pra escola, que pega os ônibus lotados, estuda em escola pública, que lê Machado de Assis de gosto mesmo, que não odeia o país porque quem odeia não sabe nada mesmo dele, e é por essas pessoas que ele decai mais e mais.
Sou uma defensora das pessoas não porque Jesus disse "Amem aos seus irmãos!" se nem ele que era todo bêbado deve ter amado, mas porque me sinto tão tão pessoa como todos vocês. Vocês são eu, sinto vocês. Mas não os amo, Amor é exclusividade, não posso banalizá-lo.
Só uma exigência: não leiam meus cadernos e agendas sem a devida permissão. Obrigada.
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