Vou postar aqui um texto que eu fiz a um tempo atrás, mas só tive coragem de mostrar agora!
Era muito fácil se apaixonar por ele. Acho que esse era o problema. Eu havia perdido uma batalha, mas não a guerra. Eu ainda tinha cartas na manga. Mas aí veio ela, com toda a sua concorrência desleal. Como eu poderia competir com aquilo? Ela era tão mais bonita. Menos as mãos. Minhas mãos eram mais bonitas. Assim eu achava. E o pior de tudo: ela era tão próxima! Resolvi sair da guerra. Disse a ela que desistiria. Não olhei nos seus olhos. Não consegui. Olhei para o chão, simplesmente. Não consegui ficar com raiva dela. A proximidade se sobressaia. Mas aí, ela se encantou por umas madeixas loiras. E eu resolvi voltar para a guerra. Mas as madeixas loiras a decepcionaram. E ela voltou para a guerra. Resolvi que iria sair de vez. Não tinha mais como competir. Mas a fiel escudeira não me deixou fazer isso. A fiel escudeira era tão minha quanto dela. E aí? Eu ataquei com força total. Houve a batalha final. Nem ela, nem a fiel escudeira estavam presentes. Chegou na famosa pergunta que eu tanto queria evitar: ou ela ou eu? Mas e por que não: ou as duas ou nenhuma? Talvez fosse mais fácil. Mas não era o certo. Cada fibra do meu corpo queria vencer. Menos uma pequena parte. A razão. Essa parte queria que fosse empate. Mas no final, ela venceu.
Mariana Muniz.
E ai pessoal? Gostaram? Comentem por favor! X.O.X.O
hmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm, tão familiar...
ResponderExcluirconheço esta hitóris de algum outro lugar...
ResponderExcluirtão familiar +1
Nossa Mari, que texto excelente. Amei.
ResponderExcluiré, também conheço essa história de algum lugar...